quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Encartes 3: Propagandas, Anúncios, Mercado.

Finalizando nossa sequência, montamos um mercadinho em sala para atividades eventuais. Ainda faltam etiquetas de preços, nome do mercado que já foi escolhido pela turma, mas ainda não tive tempo de confeccioná-lo e a relação dos produtos. No entanto, já fizemos algumas atividades tendo nosso mercadinho como modelo e elas têm sido bem produtivas.
Outra atividade que também fará parte da culminância é a elaboração de um encarte, por aluno, anunciando as ofertas do nosso mercado. AGUARDEM!





Encartes 2: Propagandas, Anúncios, Mercado

Aqui, mais fotos. Agora, sobre compras a partir dos produtos apresentados nos encartes. Nessas atividades utilizamos o "dinheirinho" e, também, introdução ao uso da calculadora.
























Encartes 1: Propaganda, anúncio, Mercado

Amigos, depois da sequência sobre encartes trabalhada com os alunos, vim trazer algumas fotos sobre nossos momentos. Espero que sirvam para lhes inspirar com o trabalho que farão em suas salas. Vejam também as outras fotos em outra postagem, pois lá mostrarei o produto da culminância.

Mural

Mural


Mural








sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Estágios do Desenvolvimento Humano segundo Piaget

Olá queridos!
Voltei com mais uma reflexão pertinente à nossa prática e ao conhecimento do mundo infantil para agirmos sobre ele. 
Na aula dessa semana, no PNAIC (31/07), discutimos um pouco sobre o que fazer, como fazer para introduzir, aprofundar, sistematizar conceitos sem interferir em processos naturais da criança em relação à aprendizagem, e também não permitir que elas fiquem "presas" em processos e estágios pelas quais já passaram e poderiam avançar. Como exemplo, surgiu a discussão sobre a necessidade do apoio dos jogos e do "concreto" em nossas aulas. Até quando meu aluno precisa, necessariamente, do apoio do jogo, do suporte concreto? Em que momento, em que etapa do ensino o professor já pode abrir mão de certos materiais e representações para levar o aluno à construção, a partir das abstrações?
Em meio às dúvidas e questionamentos compartilhei com os meus colegas os estudos do suíço Jean Piaget, trazendo-lhes à memória os estágios do desenvolvimento humano, que poderiam nos dar respostas sobre as muitas dúvidas que invadem nossas aulas em nossa prática diária.
Então resolvi fazer esta postagem para nos auxiliar e nos lembrar daquilo que já sabemos. Com isso, ficaremos mais tranquilos e conscientes do uso dos jogos e diversos materiais concretos, sem nos esquecermos de que a criança chega em um determinado estágio em que já é capaz de abstrair informações. 


OS ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO HUMANO DE ACORDO COM PIAGET

Piaget dedicou boa parte de seu tempo ao estudo sobre o desenvolvimento da cognição humana. Para elaborar a teoria observou seus próprios filhos e algumas crianças próximas de si. A partir dessas observações e de seus estudos e pesquisas, formulou a TEORIA COGNITIVA, segundo a qual o ser humano passa por quatro estágios de desenvolvimento: estágio sensório-motor, estágio pré-operatório, estágio operatório concreto (operações concretas) e estágio operatório formal (operações formais).

Período/Fase/Estágio Sensório-Motor (0 a 2 anos) - Esse é o estágio dos sentidos, das ações. A inteligência da criança está centrada nos órgãos dos sentidos que darão a ela a capacidade de se relacionar com o mundo a sua volta. Aqui, a criança necessita de cor, barulho e movimento, presença do objeto/pessoa, pois sua percepção sensorial é colocada em questão. Ao longo do período, numa variação mês a mês, a criança aprimora e trabalha com reflexos, vai adquirindo consciência sobre objetos e pessoas, busca chamar a atenção das pessoas por meio do choro, gritos e "representações artísticas". Tudo precisa de uma explicação e ela torna-se egocêntrica; não aceita a ideia de dividir o que é seu, pois colocar-se no lugar do outro é uma tarefa impossível nesse período.

Período/Fase/Estágio Pré-Operatório (2 a 6/7 anos) - Ao chegar nessa fase a criança começa a construir conceitos e a pensar por meio deles, sem, no entanto, inicialmente, abstrai-los, sendo, por isso, conhecida como a fase das representações (pensar um objeto através de outro). Na fase inicial até meados do período a criança não compreende, pela abstração, as ideias da conservação, seriação, inclusão de classes, sendo, portanto, imprescindível, o uso do lúdico, do concreto, dos jogos para apoiar suas atividades e auxiliá-la na construção do pensamento; esse deve ser um trabalho constante. Outra característica dessa fase é que tudo precisa de uma explicação e a criança (até os 4 anos, com maior intensidade) torna-se egocêntrica; não aceita a ideia de dividir o que é seu, pois colocar-se no lugar do outro é uma tarefa impossível nesse período.

Período/Fase/Estágio Operatório-Concreto (6/7 a 11/12 anos) - Aqui, a criança começa o trabalho com operações lógicas, torna-se capaz de dividir, de pensar no outro e as relações mudam a seu favor. É capaz de resolver situações concretas, ainda que elas exijam um pensamento abstrato pouco formal. Nessa fase, a partir dos 8 anos, já podem ser oferecidos a essa criança desafios que exijam uma organização mental, no entanto, os desafios precisam fazer parte de algo já visto ou vivenciado por ela. O material concreto pode ir sendo tirado, gradualmente,  à medida que as crianças são encorajadas a resolver problemas por meio de processos mentais, porém, pensando no concreto, no real.

Período/Fase/Estágio Operatório-Formal ( a partir de 11/12 anos) - A partir desse ponto o concreto pode ser totalmente abandonado, pois a capacidade da abstração já finalizou-se e conceitos e ideias já foram conservados. Conceitos e ideias são formulados sem muita dificuldade e os pré-adolescentes já conseguem argumentar e defender pontos de vista. 



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