ELEIÇÕES
2014 – O QUE TEMOS A VER COM ISSO?
Chegamos ao fim de mais
um processo eleitoral no Brasil. Um período de muito desgaste, cansaço, de
alianças feitas; outras, desfeitas. Tomamos partido, deixamo-nos ser
convencidos, acreditamos em boatos, conhecemos verdades, nos indignamos, apoiamos,
vibramos, torcemos, lutamos, militamos, enfim, politicamos. Mas o processo de
escolha dos candidatos acabou. E agora, o que fazer?
É certo que alguns
ficaram satisfeitos; outros, nem tanto. Nossos candidatos talvez ganharam, mas
alguns perderam. Houve um erro? Injustiça? Não acredito nisso. Houve democracia.
E Democracia, pelo que entendemos, sem muitas pesquisas ou estudos, na visão
popular, é a vontade do povo, é o desejo da maioria. E o povo está errado? Não.
As escolhas foram feitas a partir daquilo que já se conquistou, ou daquilo que,
em parte, se perdeu. Prefiro acreditar que as escolhas são conscientes, são a
partir dos anseios, das necessidades supridas ou das não supridas; e isso não é
falta de consciência. É consciência pura.
E nós, como ficamos? Qual
nosso papel? Qual nossa função? Vamos reclamar o tempo todo? Ficaremos na
posição dos injustiçados? Assumiremos a posição dos radicais que nada fazem? Apontaremos
erros? Buscaremos justificativas que possibilitem nosso “pedestal” de acusadores?
Nos esquivaremos? Fugiremos à responsabilidade?
Precisamos assumir um
posicionamento de alguém que sabe o que quer e luta pelo melhor. E isso, muitas
vezes, é deixar o orgulho individual, ou partidário, e batalhar para contribuir
positivamente para o bem comum a todos. Esse é o momento de unir nossos
esforços para fazer desse período o melhor possível, no que depender de nós. Precisamos
acreditar que dará certo, necessitamos ter esperança e vislumbrarmos um futuro
de novas conquistas. No que for possível, façamos nossa parte. Teremos compromissos
e responsabilidades individuais e coletivas dos quais não poderemos abrir mão. Não
fujamos deles. Sejamos conscientes! Tornemo-nos cidadãos que já tenham
alcançado a maturidade política necessária para fazer a diferença que, de fato,
muda a realidade. Criticar e não agir positivamente é como a fé sem obras,
morta em si mesma.
Por Dário Reis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui sua impressão. Obrigado pela visita!
Vamos fazer Educação!