Como estão, meninas e meninos?
Para atender as perspectivas pedagógicas do grupo de professores dos 2ºs Anos, iniciei uma pesquisa sobre as CANTIGAS DE RODA, para trabalharmos durante os meses de agosto e setembro, dentro do tema FOLCLORE.
Então, me deparei com o
BLOG DA TIA CLÁUDIA, que traz uma boa proposta referente ao tema. Também encontrei o
BLOG CANTIGAS DE RODA, que disponibiliza uma lista fantástica de cantigas e, o melhor, em alguns casos, dá dicas de como preparar as crianças e executar os passos da cantiga em questão.
Então, juntei as ideias dos dois BLOGS (algumas partes estão na íntegra, tais quais nos blogs), modifiquei uma coisa ou outra e disponibilizo, aqui, como sugestão e contribuição. Ao final, encontrarão as letras das cantigas mais conhecidas e populares.
Espero que seja útil para vocês e que consigamos resgatar essa cultura que está sendo substituída sem nos darmos conta, ou sem que façamos alguma coisa para mantê-la por muito tempo entre nossos pequenos.
PROJETO CANTIGAS DE RODA E BRINCADEIRAS ANTIGAS.
1-
APRESENTAÇÃO
Justificativa:
Cantar é maravilhoso! "Quem canta seus males espanta". Todos gostam
de brincadeiras. Essas cantigas são muito importantes, pois pertencem à
tradição oral e são transmitidas de geração a geração. Entre na roda, na
ciranda da brincadeira e divirta-se com a sua turma. Será super legal!
Objetivos:
Pesquisar
sobre as diferentes cantigas de roda que existem.
Proporcionar
a leitura das canções.
Ampliar
o repertório musical e de outras brincadeiras de roda.
Resgatar
as brincadeiras mais antigas.
Metodologia:
Recuperar
com os pais, avós, amigos, vizinhos e em livros, cantigas de roda e as
brincadeiras.
Trabalhar
com o grupo de alunos as cantigas e as brincadeiras.
Analisar
as cantigas de roda
Criar
e inventar outras cantigas de roda e outras brincadeiras.
Produção Final:
Exposição
dos trabalhos (cartazes, trabalhos artísticos).
Musical.
Livro
de Cantigas de Roda.
Gravação
de um CD com as cantigas de roda, escolhidas pelos alunos.
Duração
prevista 45 dias.
O que pode
ser trabalhado com este projeto?
Matemática
2- UM POUCO DE
TEORIA
“Ciranda, cirandinha, vamos todos...” É pena, mas,
cada dia menos, as crianças conjugam, cantam e dançam o verbo cirandar – desta
e de qualquer outra cantiga de roda.
A lista de motivos que distanciaram a
cantiga e a roda das brincadeiras infantis é grande. Os edifícios e suas
minúsculas áreas de lazer engoliram literalmente os quintais amplos nas grandes
cidades. A insegurança afugentou das ruas as crianças, ao mesmo tempo, com
velocidade espantosa. A mídia transforma em modismo musical e comportamental a
dança da garrafa e outras, que, no máximo, exigem da meninada capacidade de
imitação. As escolas reproduzem dentro de seus muros os sucessos do momento, que
erotizam e incentivam a sexualidade, atropelando as fases e produzindo adultos
em miniaturas onde a infância deveria ser preservada.
Longe do círculo, das lendas e das
cantigas de roda, os baixinhos deixam de ganhar uma grande contribuição para seu
desenvolvimento social, cultural e emocional. Ao longo da História, esse
passatempo transmitiu histórias, lendas, cultura, prazer; e consolidou o
vínculo afetivo de muitas gerações, que se deram as mãos, cantaram e dançaram
juntas, falando a mesma linguagem, apesar da mudança dos tempos. A cantiga e a
roda sempre representaram uma das sólidas pontes entre as avós e seus netos,
por exemplo.
Senhoras e crianças recitaram o mesmo verso, cada uma em seu tempo e, mais
tarde, na mesma roda – cúmplices uma da outra. Brincando com símbolos,
assumindo papéis diferentes na representação, ou simplesmente recitando um
verso no centro da roda, os baixinhos “vestem” diferentes personalidades e
experimentam distintas emoções – vivências que os ajudam a construir a própria
identidade.
No vai-e-vem da roda, a criançada vai descobrindo a harmonia dos movimentos do
próprio corpo e a musicalidade de sua voz.
Arcas encantadas. De mãos dadas no
círculo, ou dentro dele, as crianças têm a oportunidade de exercitar sua
desenvoltura, de compartilhar alegria, afeto e aprovação dos amiguinhos. Também
têm a chance de se projetar no grupo. Brincando, elas exercitam sua
capacidade de socialização, habilidade necessária em qualquer ambiente que
exija convivência e traquejo social.
Ao longo da vida, a “roda” terá cenários
bem mais amplos: a escola, o trabalho, a cidade, o país e a família que o
adulto vier a formar. E embora não seja o remédio para todos os males, as
cantigas de roda podem até favorecer, nessa idade, a convivência dos clubes
do bolinha e da luluzinha, sem maiores desavenças.
De verso em verso, as músicas e as danças também mantêm vivas a história e a
cultura de um determinado país ou região. É o que se vê, por
exemplo, em o Peixe Vivo, canção que relata a lenda amazônica do boto, que
seduzia as jovens solteiras dos povoados ribeirinhos.
Enganam-se quem imaginar que a qualidade
dessas ricas músicsa terminam por aí. Elas são fortes aliadas também na hora de
ensinar a meninada a ler e a escrever. Os especialistas afirmam que a
familiaridade com textos conhecidos e apreciados pelos baixinhos facilita a
alfabetização. Perceber que a combinação de determinadas letrinhas resulta
em cada uma das palavras do refrão de uma cantiga conhecida, é muito mais
gostoso e interessante do que aprender a ler e escrever palavras isoladas.
Isso, dizem esses profissionais, aumenta a capacidade de compreensão da criança
que, assim, tem mais possibilidades de interpretar e conhecer o mundo em que
vive.
As cantigas podem ser comparadas a baús
que guardam diferentes tesouros. Por isso tem crescido o número de educadores e
músicos que procuram recuperar a força e o brilho dessas arcas encantadas.
Todo mundo sabe que as crianças gostam mesmo é de brincar... Brincar é sua
vida... Sua expressão mais espontânea e original... Sua atividade principal,
sua atmosfera. A brincadeira educa e deseduca, escraviza e liberta os
gestos, as atitudes de amizade, de partilha, de solidariedade de serviço, de
justiça, de atenção aos mais fracos, nas quais concretizam o Reino de Deus, o
Mundo Novo, o Faz de Conta; mas também é possível identificar as atitudes
egoístas, gestos que revelam o espírito de ambição, de competição, atitudes de
dominação, de idéias e expressões machistas, racistas, de marginalização, de
exploração, de violência.
A Brincadeira é coisa séria mesmo, neste
mundo de hoje, da tecnologia, da mídia, da cultura de massas, da massificação
alienante do povo, é primordial resgatar as brincadeiras tradicionais, as
antigas cantigas de rodas, os jogos tradicionais, as músicas do folclore
infantil, os contos, que constituem as raízes de nossa identidade cultural.
Nada é tão urgente (na educação, de
forma geral) quanto conduzir os pequenos a apreciar os gestos e atitudes que aí
se dão, como também compreenderem os ensinamentos e contribuições culturais das
cantigas de roda e brincadeiras infantis (como a tradição oral passada de
geração a geração), livrando-os da atenção exclusiva à televisão, aos programas
que mutilam a sua mente e inculcam valores e práticas nocivos. A brincadeira, o
jogo, a história, o conto, tornam-se assim instrumentos e subsídios no processo
de conscientização e evangelização (como ato de transformar uma realidade) das
crianças e dos adolescentes, sobre a realidade e o mundo a seu redor.
Mas é preciso educar o "olhar do
acompanhante" a cada brincadeira, educar seu ouvido a cada cantiga, a cada
história, sensibilizá-lo para os elementos que cada coisa oferece para a
reflexão. Criar a pedagogia e a didática da brincadeira, da cantiga, da
historinha.
CANTIGAS DE
RODA
Cantigas de Roda é um tipo
de canção popular, que está diretamente relacionada com a brincadeira de roda.
A prática é comum em todo o Brasil e faz parte do folclore brasileiro. Consiste
em formar um grupo com várias crianças, dar as mãos e cantar uma música com
características próprias, como melodia e ritmo equivalentes à cultura local,
letras de fácil compreensão, temas referentes à realidade da criança ou ao seu
universo imaginário e geralmente com coreografias.
Elas também
podem ser chamadas de cirandas. Esta prática, hoje em dia não tão presente na
realidade infantil, como antigamente, devido às tecnologias existentes, é
geralmente usada para entretenimento de crianças de todas as
idades em locais como escolas, creches, parques, etc.
Há algumas
características que elas têm em comum como, por exemplo, a letra. Além de ser
uma letra simples de memorizar, é recheada de rimas, repetições e trocadilhos,
o que faz da música uma brincadeira. Muitas vezes fala da vida dos animais,
usando episódios fictícios, que comparam a realidade humana com a realidade
daquela espécie, fazendo com que a atenção da criança fique presa à história
contada pela música, o que estimula sua imaginação e memória. São os casos das
músicas “A barata diz que tem”, “Peixe vivo” e “Sapo Jururu”.
Em outros casos,
algum objeto cria vida, ou fala-se de amor que para as crianças é representado
principalmente pelo casamento, já que o exemplo mais próximo delas é o dos
pais. Há ainda as que retratam alguma história engraçada, divertida para as
crianças. Contudo, não podemos deixar de destacar as cantigas que falam de
violência ou de medo. Apesar de esse ser um tema da realidade da criança, em
algumas cantigas ele parece ser um estímulo à violência ou ao medo. Atualmente
algumas canções vêm sendo alteradas por pessoas mais preocupadas com a
influência das músicas na mente infantil.
De acordo com os estudiosos e educadores
por todo o mundo, conclui-se que os jogos, as cantigas de roda e as
brincadeiras infantis ajudam a desenvolver as habilidades nas crianças, tais
como:
Concentração
-
brincadeiras de corda
- corre-cutia
- mestre- mandou
Coordenação motora
-
amarelinha
- bolinhas de gude
- corda
Equilíbrio
-
bambolê
- corda
- corre-cutia
- toca- do- coelho
Linguagem, imaginação
criativa e oralidade
-
amarelinha
- cantigas de roda (principalmente aquelas que representam uma história)
- corda
- corre-cutia
- faz-de-conta
Noções de
espaço e tempo
-
amarelinha
- bolinhas de gude
- corda
- queimada
Raciocínio
-
amarelinha
- bolinhas de gude
- corda
- queimada
Regras e limites
-
amarelinha
- bolinhas de gude
- queimada
- toca- do- coelho
Socialização
-
brincadeiras de roda
- corre-cutia
- faz-de-conta
- toca- do- coelho
2-PROJETO MINHAS CANTIGAS
O
projeto "Minhas Cantigas", desenvolvido
pela professora Regina Velasco Estrela do, do C.E.I. Parque Fongaro – SP,
surgiu da necessidade de resgatar os sons já eternizados pela humanidade e a
partir deles trabalhar e desenvolver outras áreas, objetivando que a criança
interaja e expresse desejos, necessidades e sentimentos por meio da linguagem
oral, contando suas vivências e familiarizando-se, aos poucos, com a escrita
por meio da participação em situações nas quais ela se faz necessária.
Durante
o desenvolvimento do projeto, as crianças puderam ouvir CDs com cantigas de
roda, dançar em coreografia, desenhar pistas gráficas e listar as cantigas já
conhecidas, organizando-as em um livro.
A
culminância foi a gravação de um CD com as canções selecionadas e a montagem do
livro com as letras das músicas, ilustrado pelas crianças.
As
cantigas escolhidas pelas crianças foram:
- A Dona
Aranha
- Pintinho
Amarelinho
- Cai, Cai
balão.
- Borboletinha
- Pirulito
que Bate, Bate
- A
formiguinha
- Os
Indiozinhos
- Cachorrinho
está latindo
- Nesta Rua
Tem Um Bosque
- Marcha
Soldado
- Fui Morar
Numa Casinha
- A Barata
Diz que Tem
- A Janelinha
- O Sapo Uá,
Quá, Quá
- O Cravo e a
Rosa
- Pombinha
Branca
- Caranguejo
não é peixe
- Coelhinho
de Olhos Vermelhos
- Os sentidos
- Ciranda
Cirandinha
- Os Dedinhos
- Piuí, Piuí,
Piuí
- A canoa
virou
- Machadinha
- Atirei o
Pau no Gato
- Se Você
Está Contente
- Alecrim
- Atchim
- Meu Galinho
- Deixei meu
sapatinho
É
importante que se saiba o quanto a música é fundamental para o desenvolvimento
da criança. Ajuda a desenvolver a auto-estima, a autoconfiança, a
sensibilidade, a criatividade, o raciocínio, a memória, a comunicação, a
expressão, a socialização, entre outros.
SUGESTÃO DE ATIVIDADES:
1:
Questionar as crianças sobre o que sabem das cantigas de roda.
2:
Registrar as primeiras hipóteses.
3:
Ouvir Cd com cantigas de roda.
4:
Elaborar uma lista das cantigas;
5:
Pesquisar sobre as cantigas preferidas dos familiares;
6:
Produzir e interpretar tabelas e gráficos sobre as preferências dos familiares em relação às
brincadeiras;
7:
Conhecer e cantar algumas cantigas, bem como suas características.
8:
Cantar e registrar a cantiga (escrita);
9:
Pesquisar informações, individualmente, sobre origem, personagens presentes e
outros.
10:
Confeccionar painel com informações coletadas;
11: Representar, em sala, esta cantiga.
12: Conhecer a versão “politicamente correta” das cantigas
(preservação e proteção dos animais; luta contra os preconceitos...)
13:
Confeccionar portfólio com todas as informações do projeto para exposição;
14: Produzir cartazes com as cantigas, como apreciação textual.
LETRAS DAS
MÚSICAS
Marcha Soldado
Marcha
Soldado
Cabeça
de Papel
Se
não marchar direito
Vai
preso pro quartel
O
quartel pegou fogo
A
polícia deu sinal
Acorda,
acorda, acorda
A
bandeira nacional
Pirulito
que bate bate
Pirulito
que já bateu
Quem
gosta de mim é ela
Quem
gosta dela sou eu
Pirulito
que bate bate
Pirulito
que já bateu
A
menina que eu gostava
Não
gostava como eu.
Samba Lelê
Samba
Lelê está doente
Está
com a cabeça quebrada
Samba
Lelê precisava
De
umas dezoito lambadas
Samba
, samba, Samba ô Lelê
Pisa
na barra da saia ô Lalá (BIS)
Ó
Morena bonita,
Como
é que se namora ?
Põe
o lencinho no bolso
Deixa
a pontinha de fora
Ó
Morena bonita
Como
é que se casa
Põe
o véu na cabeça
Depois
dá o fora de casa
Ó
Morena bonita
Como
é que cozinha
Bota
a panela no fogo
Vai
conversar com a vizinha
Ó
Morena bonita
Onde
é que você mora
Moro
na Praia Formosa
Digo
adeus e vou embora.
O
Cravo brigou com a rosa
Debaixo
de uma sacada
O
Cravo ficou ferido
E
a Rosa despedaçada
O
Cravo ficou doente
A
Rosa foi visitar
O
Cravo teve um desmaio
A
Rosa pôs-se a chorar.
Capelinha
de Melão é de São João
É
de Cravo é de Rosa é de Manjericão
São
João está dormindo
Não
acorda não !
Acordai,
acordai, acordai, João !
Ciranda Cirandinha
Ciranda
Cirandinha
Vamos
todos cirandar
Vamos
dar a meia volta
Volta
e meia vamos dar
O
Anel que tu me destes
Era
vidro e se quebrou
O
amor que tu me tinhas
Era
pouco e se acabou
Por
isso dona Rosa
Entre
dentro desta roda
Diga
um verso bem bonito
Diga
adeus e vá se embora
Se
esta rua fosse minha
Se esta rua,
Se esta rua fosse minha,
Eu mandava,
Eu mandava ladrilhar,
Com pedrinhas,
Com pedrinhas de diamantes,
Só pra ver, só pra ver
Meu bem passar
Nesta rua, nesta rua tem um bosque
Que se chama, que se chama solidão
Dentro dele, dentro dele mora um anjo
Que roubou, que roubou meu coração
Se eu roubei, se eu roubei teu coração,
Tu roubaste, tu roubaste o meu também
Se eu roubei, se eu roubei teu coração,
É porque, é porque te quero bem
Atirei o Pau no Gato
Atirei
o pau no gato tô tô
Mas
o gato tô tô
Não
morreu reu reu
Dona
Chica cá
Admirou-se
se
Do
berro, do berro que o gato deu
Miau
!!!!!!
Fui no Tororó
Fui
no Tororó beber água não achei
Achei
linda Morena
Que
no Tororó deixei
Aproveita
minha gente
Que
uma noite não é nada
Se
não dormir agora
Dormirá
de madrugada
Oh
! Dona Maria,
Oh
! Mariazinha, entra nesta roda
Ou
ficarás sozinha !
Sozinha
eu não fico
Nem
hei de ficar !
Por
que eu tenho o Pedro
Para
ser o meu par !
Pezinho
Ai
bota aqui
Ai
bota aqui o seu pezinho
Seu
pezinho bem juntinho com o meu (BIS)
E
depois não vá dizer
Que
você se arrependeu ! (BIS)
Cai Cai Balão
Cai
cai balão, cai cai balão
Na
rua do sabão
Não
Cai não, não cai não, não cai não
Cai
aqui na minha mão !
Cai
cai balão, cai cai balão
Aqui
na minha mão
Não
vou lá, não vou lá, não vou lá
Tenho
medo de apanhar !
Boi da Cara Preta
Boi,
boi, boi
Boi
da cara preta
Pega
esta criança que tem medo de careta
Não
, não , não
Não
pega ele não
Ele
é bonitinho, ele chora coitadinho
Terezinha de Jesus
Terezinha
de Jesus deu uma queda
Foi
ao chão
Acudiram
três cavalheiros
Todos
de chapéu na mão
O
primeiro foi seu pai
O
segundo seu irmão
O
terceiro foi aquele
Que
a Tereza deu a mão
Terezinha
levantou-se
Levantou-se
lá do chão
E
sorrindo disse ao noivo
Eu
te dou meu coração
Dá
laranja quero um gomo
Do
limão quero um pedaço
Da
morena mais bonita
Quero
um beijo e um abraço.
Peixe Vivo
Como
pode o peixo vivo
Viver
fora da água fria
Como
pode o peixe vivo
Viver
fora da água fria
Como
poderei viver
Como
poderei viver
Sem
a tua, sem a tua
Sem
a tua companhia
Sem
a tua, sem a tua
Sem
a tua companhia
Os
pastores desta aldeia
Ja
me fazem zombaria
Os
pastores desta aldeia
Ja
me fazem zombaria
Por
me verem assim chorando
Por
me verem assim chorando
Sem
a tua, sem a tua
Sem
a tua companhia
Sem
a tua, sem a tua
Sem
a tua companhia
O Meu Boi Morreu
O
meu boi morreu
O
que será de mim
Mande
buscar outro ,oh Morena
Lá
no Piauí
O
meu boi morreu
O
que será da vaca
Pinga
com limão, oh Morena
Cura
urucubaca .
A Rosa Amarela
Olha
a Rosa amarela, Rosa
Tão
Formosa, tão bela, Rosa
Olha
a Rosa amarela, Rosa
Tão
Formosa, tão bela, Rosa
Iá-iá
meu lenço, ô Iá-iá
Para
me enxugar, ô Iá-iá
Esta
despedida, ô Iá-iá
Já
me fez chorar, ô Iá-iá (repete)
Balaio
Eu
queria se balaio, balaio eu queria ser
Pra
ficar dependurado, na cintura de “ocê”
Balaio
meu bem, balaio sinhá
Balaio
do coração
Moça
que não tem balaio, sinhá
Bota
a costura no chão
Eu
mandei fazer balaio, pra guardar meu algodão
Balaio
saiu pequeno, não quero balaio não
Balaio
meu bem, balaio sinhá
Balaio
do coração
Moça
que não tem balaio, sinhá
Bota
a costura no chão.
Boi Barroso
Eu
mandei fazer um laço do couro do jacaré
Pra
laçar o boi barroso, num cavalo pangaré
Refrão
Meu Boi Barroso, meu Boi Pitanga
O teu lugar, ai, é lá na cana
Adeus menina, eu vou me embora
Não sou daqui,ai, sou lá de fora
Meu
bonito Boi Barroso,que eu já dava por perdido
Deixando
rastro na areia logo foi reconhecido
-Refrão
Tutu Marambá
Tutu
Marambá não venhas mais cá
Que
o pai do menino te manda matar (repete)
Durma
neném, que a Cuca logo vem
Papai
está na roça e Mamãezinha em Belém
Tutu
Marambá não venhas mais cá
Que
o pai do menino te manda matar (repete)
Sapo Jururu
Sapo
Jururu na beira do rio
Quando
o sapo grita, ó Maninha, diz que está com frio
A
mulher do sapo, é quem está la dentro
Fazendo
rendinha, ó Maninha, pro seu casamento
Ai, Eu Entrei na Roda
Refrão
- Ai, eu entrei na roda
Ai,
eu não sei como se dança
Ai,
eu entrei na “rodadança”
Ai,
eu não sei dançar
Sete
e sete são quatorze, com mais sete, vinte e um
Tenho
sete namorados só posso casar com um
Namorei
um garotinho do colégio militar
O
diabo do garoto, só queria me beijar
Todo
mundo se admira da macaca fazer renda
Eu
já vi uma perua ser caixeira de uma venda
Lá
vai uma, lá vão duas, lá vão três pela terceira
Lá
se vai o meu benzinho, no vapor da cachoeira
Essa
noite tive um sonho que chupava picolé
Acordei
de madrugada, chupando dedo do pé
Cachorrinho
Cachorrinho
está latindo lá no fundo do quintal
Cala
a boca, Cachorrinho, deixa o meu benzinho entrar
Refrão
- Ó Crioula lá ! Ó Crioula lá, lá !
Ó
Crioula lá ! Não sou eu quem caio lá !
Atirei
um cravo n’água de pesado fou ao fundo
Os
peixinhos responderam, viva D. Pedro Segundo.
Refrão
O Meu Galinho
Há
três noites que eu não durmo, ola lá !
Pois
perdi o meu galinho, ola lá !
Coitadinho,
ola lá ! Pobrezinho, ola lá !
Eu
perdi lá no jardim.
Ele
é branco e amarelo, ola lá !
Tem
a crista vermelhinha, ola lá !
Bate
as asas, ola lá ! Abre o bico, ola lá !
Ele
faz qui-ri-qui-qui.
Já
rodei em Mato Grosso, ola lá !
Amazonas
e Pará, ola lá !
Encontrei,
ola lá ! Meu galinho, ola lá !
No
sertão do Ceará !
Que é de Valentim
Que
é de Valentim ? Valentim Trás Trás
Que
é de Valentim ? É um bom rapaz
Que
é de Valentim ? Valentim sou eu !
Deixa
a moreninha, que esse par é meu !
São
João Da Ra Rão
Tem
uma gaita-ra-rai-ta
Que
quando toca-ra-roca
Bate
nela
Todos
os anja-ra-ran-jos
Tocam
gaita-ra-rai-ta
Tocam
gaita-ra-rai-ta
Aqui
na terra
Maria
tu vais ao baile, tu “leva” o xale
Que
vai chover
E
depois de madrugada, toda molhada
Tu
vais morrer
Maria
tu vais “casares”, eu vou te “dares”
Eu
vou te “dares” os parabéns
Vou
te “dartes” uma prenda
Saia
de renda e dois vinténs
Na
Bahia tem, tem tem tem
Coco
de vintém , ô Ia-iá
Na
Bahia tem ! (repete)
Vamos
Maninha vamos,
Lá
na praia passear
Vamos
ver a barca nova que do céu caiu do mar (bis)
Nossa
Senhora esta dentro,
Os
anjinhos a remar
Rema
rema remador, que este barco é do Senhor (bis)
O
barquinho já vai longe ...
E
os anjinhos a remar
Rema
rema remador, que este barco é do Senhor (bis)
Roda Pião
O
Pião entrou na roda, ó pião ! (bis)
Refrão
Roda pião, bambeia pião ! (bis)
Sapateia
no terreiro, ó pião ! (bis)
Mostra
a tua figura, ó pião ! (bis)
Faça
uma cortesia, ó pião ! (bis)
Atira
a tua fieira, ó pião ! (bis)
Entrega
o chapéu ao outro, ó pião ! (bis)
Meu
limão, meu limoeiro
Meu
pé de jacarandá
Uma
vez, tindolelê
A Barata diz que tem
A
Barata diz que tem sete saias de filó
É
mentira da barata, ela tem é uma só
Ah
ra ra, iá ro ró, ela tem é uma só !
A
Barata diz que tem um sapato de veludo
É
mentira da barata, o pé dela é peludo
Ah
ra ra, Iu ru ru, o pé dela é peludo !
A
Barata diz que tem uma cama de marfim
É
mentira da barata, ela tem é de capim
Ah
ra ra, rim rim rim, ela tem é de capim
A
Barata diz que tem um anel de formatura
É
mentira da barata, ela tem é casca dura
Ah
ra ra , iu ru ru, ela tem é casca dura
A
Barata diz que tem o cabelo cacheado
É
mentira da barata, ela tem coco raspado
Ah
ra ra, ia ro ró, ela tem coco raspado.
Pai Francisco
Pai
Francisco entrou na roda
Tocando
o seu violão
Bi–rim-bão
bão bão, Bi–rim-bão bão bão !
Vem
de lá Seu Delegado
E
Pai Francisco foi pra prisão.
Como
ele vem todo requebrado
Parece
um boneco desengonçado
Escravos
de Jó
Os escravos de Jó
Jogavam caxangá
Tira, põe,
Deixa o zabelê ficar
Guerreiros com guerreiros
Fazem ziguezigue zá
Guerreiros com guerreiros
Fazem ziguezigue zá.
Marinheiro
só
Oi, marinheiro, marinheiro,
Marinheiro só
Quem te ensinou a navegar?
Marinheiro só
Foi o balanço do navio,
Marinheiro só
Foi o balanço do mar
Marinheiro só.
A
canoa virou
A canoa virou
Por deixá-la virar,
Foi por causa da Maria
Que não soube remar
Siriri pra cá,
Siriri pra lá,
Maria é velha
E quer casar
Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar,
Eu tirava a Maria
Lá do fundo do mar.
Alecrim
Alecrim, alecrim dourado
Que nasceu no campo
Sem ser semeado
Oi, meu amor,
Quem te disse assim,
Que a flor do campo
É o alecrim?
Alecrim, alecrim aos molhos,
Por causa de ti
Choram os meus olhos
Alecrim do meu coração
Que nasceu no campo
Com esta canção.
A
gatinha parda
A minha gatinha parda, que em Janeiro me
fugiu
Onde está minha gatinha,
Você sabe, você sabe, você viu ?
Eu não vi sua gatinha, mas ouvi o seu miau
Quem roubou sua gatinha
Foi a bruxa, foi a bruxa pica-pau
Na
loja do mestre André
Foi na loja do Mestre André
Que eu comprei um pianinho,
Plim, plim, plim, um pianinho
Ai olé, ai olé!
Foi na loja do Mestre André!
Foi na loja do Mestre André
Que eu comprei um violão,
Dão,dão,dão, um violão
Plim, plim, plim, um pianinho
Ai olé, ai olé!
Foi na loja do Mestre André!
Foi na loja do Mestre André
Que eu comprei uma flautinha,
Flá, flá, flá, uma flautinha
Dão,dão,dão, um violão
Plim, plim, plim, um pianinho
Ai olé, ai olé!
Foi na loja do Mestre André!
Foi na loja do Mestre André
Que eu comprei um tamborzinho,
Dum, dum, dum, um tamborzinho
Flá, flá, flá, uma flautinha
Dão, dão, dão, um violão
Plim, plim, plim, um pianinho
Ai olé, ai olé!
Foi na loja do Mestre André!
Vai
abóbora
Vai abóbora vai melão de melão vai melancia
Vai jambo sinhá, vai jambo sinhá, vai doce, vai cocadinha
Quem quiser aprender a dançar, vai na casa do Juquinha
Ele pula, ele dança, ele faz requebradinha .
Borboletinha
Borboletinha
tá na cozinha
Fazendo chocolate
Para a madrinha
Poti, poti
Perna de pau
Olho de vidro
E nariz de pica-pau pau pau
Indiozinhos
Um, dois, três
indiozinhos
Quatro, cinco, seis indiozinhos
Sete, oito, nove indiozinhos
Dez num pequeno bote
Iam navegando pelo rio abaixo
Quando um jacaré se aproximou
E o pequeno bote dos indiozinhos
Quase, quase virou.
A
LINDA ROSA JUVENIL
A linda
rosa juvenil, juvenil, juvenil, a linda rosa juvenil, juvenil
Vivia
alegre em seu lar, em seu lar, em seu lar, vivia alegre em seu lar, em seu lar.
Um dia
veio a bruxa má, muito má, muito má, um dia veio a bruxa má, muito má
E
adormeceu a rosa assim, bem assim, bem assim, e adormeceu a rosa assim, bem
assim.
E o tempo
passou a correr, a correr, a correr, e o tempo passou a correr, a correr
E o mato
cresceu ao redor, ao redor, ao redor, e o mato cresceu ao redor, ao redor.
Um dia
veio um belo rei, belo rei, belo rei, um dia veio um belo rei, belo rei
E
despertou a rosa assim, bem assim, bem assim, e despertou a rosa assim, bem
assim.
E os dois
puseram-se a dançar, a dançar, a dançar, e os dois puseram-se a dançar a dançar
Batemos
palmas para o rei, para o rei, para o rei, batemos palmas para o rei, para o
rei.
Eu sou pobre, pobre,
pobre
Preparação
- várias crianças, sendo uma destacada das demais. O grupo de crianças ficará
em linha horizontal de mãos dadas. A criança sozinha ficará à frente destas. O
grupo representará "as ricas", a criança sozinha representará
"a pobre".
O grupo de crianças cantará:
Eu sou rica, rica, rica
De marré, marré, marré
Eu sou rica, rica, rica
De marré de si
A criança sozinha cantará:
Eu sou probre, pobre, pobre
De marré, marré, marré
Eu sou pobre, pobre, pobre
De marré de si
Quero uma de vossas filhas
De marré, marré, marré
Quero uma de vossas filhas
De marré de si
O grupo de crianças cantará:
Que ofício dá a ela
De marré, marré, marré
Que ofício dá a ela
De marré de si
A criança sozinha cantará:
Dou ofício de aviadora
De marré, marré, marré
Dou ofício de aviadora
De marré de si
Este ofício já me agrada
De marré, marré, marré
Este ofício já me agrada
De marré de si
Ao ser cantada esta estrofe, uma das crianças que estava no grupo passará para
junto da que estava sozinha. Caso o ofício não lhe agrade, o grupo cantará:
Este ofício não me agrada
De marré, marré, marré
Este ofício não me agrada
De marré de si
E nenhuma criança passará para ficar com a que está sozinha (pobre).
A brincadeira terá fim, quando todas as crianças tiverem passado para o lado de
"pobre" que finalmente cantará:
Eu de pobre fiquei rica
De marré, marré, marré
Eu de pobre fiquei rica
De marré de si
E a "rica" cantará:
Eu de rica fiquei pobre
De marré, marré, marré
Eu de rica fiquei pobre
De marré de si
Caranguejo
Preparação
- crianças em número ímpar formarão um círculo, cantarão a música fazendo todos
os gestos, conforme a letra.
Fui na Espanha
Buscar o meu chapéu
Azul e branco
Da cor daquele céu
Olha palma, palma, palma
Olha pé, pé, pé
Olha roda, roda, roda
Caranguejo peixe é
Caranguejo não é peixe
Caranguejo peixe é
Caranguejo só é peixe
Na enchente da maré
Samba crioula
Que vem da Bahia
Pega as crianças
E joga na bacia
A bacia é de ouro
Areada com sabão
E depois de areada
Enxugar no seu roupão
Seu roupão é de seda
A camisinha é de filó
A touquinha de veludo
Para quem ficar vovó
A benção vovó
A benção vovó
Terminada a cantiga as crianças rapidamente se abraçam aos pares. A criança que
ficar sem par, as outras tomarão sua benção cantando:
A benção vovó
A benção vovó
Lagarta Pintada
Preparação
- crianças aos pares, sentadas com as mãos ao chão beliscando os dedos umas das
outras.
Lagarta pintada
Quem foi que te pintou
Foi uma velhinha
Que por aqui passou
No tempo da ira
Fazia poeira
Puxa lagarta
Na tua orelha (puxando a ponta da orelha do colega)
Lobo Mau
Preparação
- várias crianças, sendo uma destacada para ser o "Lobo Mau".
O Lobo ficará afastado, enquanto as crianças em círculo e de mãos dadas
cantarão.
Crianças cantam: Vou
passear na floresta enquanto Sr. Lobo não vem.
Crianças Perguntam: Está
pronto Sr. Lobo?
Lobo responde: Não,
estou tomando banho.
Crianças cantam:Vou
passear na floresta enquanto Sr. Lobo não vem.
Crianças Perguntam: Está
pronto Sr. Lobo?
Lobo responde: Não,
estou me enxugando.
Crianças cantam: Vou
passear na floresta enquanto Sr. Lobo não vem.
Crianças Perguntam: Está
pronto Sr. Lobo?
Lobo responde: Não,
estou escovando os dentes.
Crianças cantam: Vou
passear na floresta enquanto Sr. Lobo não vem.
Crianças Perguntam: Está
pronto Sr. Lobo?
Lobo responde: Não,
estou me vestindo.
Crianças cantam: Vou
passear na floresta enquanto Sr. Lobo não vem.
Crianças Perguntam: Está
pronto Sr. Lobo?
(A cantiga continuará até que o Lobo Mau responda: "Estou pronto". Ao
dizer isto, sairá em perseguição das crianças que fugirão correndo. Daí, será
escolhida outra criança para representar o Sr. Lobo, e a brincadeira
reiniciará.)
Onde está a Margarida
Preparação
- um círculo de crianças, uma ao centro e uma fora da roda. As crianças que
estiverem formando o círculo, segurarão a barra da saia da criança que estiver
ao centro e que será chamada de margarida.
Desenvolvimento
A criança em volta do círculo
canta:
Onde está a Margarida olê, olê, olá
Onde está a Margarida olê, seus cavalheiros
As crianças do círculo respondem:
Ela está em seu castelo olê, olê, olá
Ela está em seu castelo olê, seu cavalheiro
A criança em volta do círculo
canta:
Eu queria vê-la olê, olê, olá
Eu queria vê-la olê, seus cavalheiros
As crianças do círculo respondem:
Mas o muro é muito alto olê, olê, olá
Mas o muro é muito alto olê, seu cavalheiro
A criança em volta do círculo
canta:
Eu tirando uma pedra olê, olê, olá
Eu tirando uma pedra olê, seus cavalheiros
As crianças do círculo respondem:
Uma pedra não faz falta olê, olê, olá
Uma pedra não faz falta olê, seu cavalheiro
A criança em volta do círculo
canta:
Eu tirando duas pedras olê, olê, olá
Eu tirando duas pedras olê, seus cavalheiros
As crianças do círculo respondem:
Duas pedras não fazem falta olê, olê, olá
Duas pedras não fazem falta olê, seu cavalheiro
E assim continua a brincadeira. As pedras representam as crianças que estão
segurando a saia da colega ao centro. Quando a criança que está fora do círculo
retirar a última pedra (criança) que está na roda, todas as crianças batendo
palmas cantarão:
Apareceu a Margarida olê, olê, olá
Apareceu a Margarida olê, seu cavalheiro
A Dona Aranha
A dona
aranha
Subiu
pela parede
Veio a
chuva forte
E a
derrubou
Já passou
a chuva
O sol já
vem surgindo
E a dona
aranha
Continua
a subir
Ela é
teimosa
E
desobediente
Sobe,
sobe, sobe
E nunca
esta contente
A dona
aranha
Subiu
pela parede
Veio a
chuva forte
E a
derrubou
Já passou
a chuva
O sol já
vem surgindo
E a dona
aranha
Continua
a subir
Ela é
teimosa
E
desobediente
Sobe,
sobe, sobe
E nunca
esta contente
A dona
aranha
Desceu
pela parede
Veio a
chuva forte
E a
derrubou
Já passou
a chuva
O sol já
vem surgindo
E a dona
aranha
Continua
a descer
Ela é
teimosa
E
desobediente
Desce,
desce, desce
E nunca
esta contente
A dona
aranha
Desceu
pela parede
Veio a
chuva forte
E a
derrubou
Já passou
a chuva
O sol já
vem surgindo
E a dona
aranha
Continua
a descer
Ela é
teimosa
E desobediente
Desce,
desce, desce
E nunca
esta contente
QUEM ROUBOU PÃO NA CASA
DO JOÃO
O GRUPO DIZ: O _______ roubou pão na casa do João.
O GRUPO DIZ: O Fulano roubou pão na casa do João.
A PESSOA CITADA, PERGUNTA: Quem eu?
O GRUPO RESPONDE: Você.
A PESSOA CITADA, RESPONDE:Eu não.
O GRUPO PERGUNTA:Então quem foi?
A PESSOA CITADA APONTA UM TERCEIRO: Foi
(o nome de outra criança).