sexta-feira, 8 de junho de 2018

O discurso que me emocionou: A professora doutora, Mônica Figueiredo, apaixonadamente, discursa na formatura de uma turma de Letras da UFRJ

Ao ouvir esse discurso, senti um enorme desejo de ser aluno dessa professora.

Sou professor.

Ao me deparar com esse discurso (professora/doutora Mônica Figueiredo, na formatura de uma turma da UFRJ), revivi sonhos, paixões, anseios e percebi que ainda vale a pena acreditar, e lutar, por uma transformação a partir dos livros, da informação, do conhecimento.

Ser professor continua a ser uma função que, dentre outros, emociona, encanta, liberta e faz viver.


Trechos de um discurso perfeito sobre educação, livros, cenário político social do Brasil, sonhos e transformação:

"Estais a ver? É por isso que tu tens que continuar a ler aqueles livros. É por conta dos livros que tu sabes falar direito; falas como doutora. E nunca, ninguém há de te passar pra trás".

O curso de Letras, neste país, 

"serve para (...) ensinar como se diz ao estelionato constituído: eu não sou idiota; sei o que você quer dizer e não sou manipulável..."

"Democracia é assim mesmo: às vezes perde, às vezes se ganha; mas nunca, absolutamente nunca, a ignorância violenta há de ganhar no assombro, que é descobrir que os caminhos são muitos e as pessoas, variadas. E que, por isso, é preciso ter, antes de tudo, tolerância e compaixão".

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