Sou professor.
Ao me deparar com esse discurso (professora/doutora Mônica Figueiredo, na formatura de uma turma da UFRJ), revivi sonhos, paixões, anseios e percebi que ainda vale a pena acreditar, e lutar, por uma transformação a partir dos livros, da informação, do conhecimento.
Ser professor continua a ser uma função que, dentre outros, emociona, encanta, liberta e faz viver.
Trechos de um discurso perfeito sobre educação, livros, cenário político social do Brasil, sonhos e transformação:
"Estais a ver? É por isso que tu tens que continuar a ler aqueles livros. É por conta dos livros que tu sabes falar direito; falas como doutora. E nunca, ninguém há de te passar pra trás".
O curso de Letras, neste país,
"serve para (...) ensinar como se diz ao estelionato constituído: eu não sou idiota; sei o que você quer dizer e não sou manipulável..."
"Democracia é assim mesmo: às vezes perde, às vezes se ganha; mas nunca, absolutamente nunca, a ignorância violenta há de ganhar no assombro, que é descobrir que os caminhos são muitos e as pessoas, variadas. E que, por isso, é preciso ter, antes de tudo, tolerância e compaixão".
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